Sobre Nós

Trens e cerveja, uma história (não tão) longa...

A História

Como realizamos nosso sonho

Dois irmãos que produziam suas próprias cervejas em Guararema decidiram aumentar a produção e criar um local onde pudessem apreciar todas as criações com sua família e amigos. De um pequeno galpão com pequenos fermentadores e uma cozinha modesta, passaram a operar em um imóvel no distrito turístico de Luís Carlos, na mesma cidade. Com o tempo, o equipamento original foi substituído por uma cozinha de porte industrial e grandes fermentadores que, rapidamente, dominaram o espaço dedicado à fabricação de cerveja, visível a todos que estão no bar através de uma imensa janela que dá vista para a área de produção. Atualmente, a casa se prepara para sua segunda expansão, com a chegada de novos tanques para a linha de envase. Mais um importante passo nessa história que estamos construindo junto com nossos amigos e clientes.

Porque 4-6-2?

A notação Whyte, para classificação de locomotivas a vapor por arranjo de roda, foi planejada por Frederick Methvan Whyte e entrou em uso no início do século XX, após um editorial de dezembro de 1900 no American Engineer and Railroad Journal. A notação conta o número de rodas principais, depois o número de rodas motrizes e, finalmente, o número de rodas traseiras, grupos de números separados por traços.

Uma locomotiva com dois eixos dianteiros (quatro rodas) na frente, depois três eixos motrizes (seis rodas) e depois um eixo traseiro (duas rodas) é classificada como 4-6-2. Dos muitos tipos de locomotivas, as de rodagem 4-6-2 ficaram mundialmente conhecidas como “Pacific”, sendo consideradas algumas das mais importantes para o desenvolvimento de diversos países, inclusive o Brasil.

A locomotiva que nos visita regularmente é do tipo Pacific, com rodagem 4-6-2, fabricada em 1927. De origem americana, produzida pela Baldwin Locomotive Works, a 353 possui 3 cilindros o que a torna mais potente e veloz. Era utilizada no trem conhecido como Cruzeiro do Sul, entre 1929 e 1945. Popularmente conhecida por “Velha Senhora”, após sua aposentadoria ficou por décadas guardada no depósito de Cachoeira Paulista e, na década de 1990, foi transferida para a Associação Brasileira de Preservação Ferroviária. Recentemente foi totalmente restaurada e é hoje a maior locomotiva a vapor em operação no Brasil.